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O Novo Cinema Latino-americano
O início veio como o Festival do Cinema Latino-americano de Pesaro na década de 1960, porém o momento-chave foi o Encontro de Cinema Latino-americano de 1967, que teve seu motor no chileno Aldo Francia do Cine Club de Viña del Mar, no cubano Alfredo Guevara do Instituto Cubano de Arte e lndústria Cinematográfica (ICAIC) e no argentino Edgardo Pallero. Foi a primeira vez que se reuniram homens e mulheres do cinema de todos os países latino-americanos.
Até o final da década de 1960, apareceram uma geração de cineastas latino-americanos de grande importância, como os brasileiros Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, os argentinos Fernando Solanas e Leonardo Favio, os cubanos Tomás Gutiérrez-Alea e Santiago Alvarez, e os chilenos Raúl Ruíz, Miguel Littin e Lautaro Murúa. Este movimento foi chamado de "Novo Cinema Latino-americano".
Na década de 1970, a maioria dos países latino-americanos sofreram a imposição de sangrentas ditaduras que virtualmente paralisaram aprodução cinematográfica e obrigaram centenas de artista a serem exilados. O caso mais extremo foi o do Chile, que durante a larga ditadura de Pinochet (1973-1989), quase não teve produções relevantes, ao contrário dos cineastas chilenos exilados produziram 178 filmes.
O Novo Cinema Latino-americano diferenciou-se notavelmente do cinema "nacional" do período 1930-1960, por orientar-se muito mais o "cinema independente" e relativamente afastado dos mecanismos comerciais relacionados com os sistemas de "entretenimento".
Argentina, Brasil e México lideram a produção cinematográfica, como o ingresso de uma considerável cinematografia de Cuba, Colômbia,Chile, Bolívia, Peru e Venezuel
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